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Prefeitura Municipal de Ituberá

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Prefeitura Municipal de
Ituberá



Visão Geral


Visão Geral

Bandeira Bandeira do Município
Brasão Brasão do Município
  • Aniversário: 14 de agosto
  • Fundação: 14 de agosto de 1909
  • Padroeiro (a):Santo André
  • Gentílio:Ituberaense
  • Cep: 45435-000
  • População: 29498 (estimativa)
  • Prefeito (a):Reges Jonas Aragão Santos (PP)
    2021 - 2024

Cultura

Patrimônio Cultural Material existente (Edificações):
• Santuário Santo André/século XVII;
• Vila de Santo André/século XVII;Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição/século XVIII;
• Paço Municipal/1910 /1920;
• Prédio da Câmara Municipal
• Obelisco a Rui Barbosa/1930
• Arquitetura civil das ruas (Viana, Getulio Vargas Rui Barbosa e Barachísio Lisboa e Praça Tiradentes).
• Terreiros de Umbanda Ogum 7 Espadas ;
• Prédio que abriga a Casa do Colecionador;
• Casas de Farinha;
• Engenhos de Dendê.

Manifestações culturais:
• Bumba-Meu-boi das Pedreiras e do Rio do Campo
• Burrinha
• Terno de Reis da Lagoa Santa
• Terno de Reis (grupo da 3º idade)
• Candomblé Elétrico
• Capoarte - Grupo de Capoeira
• Quadrilhas de São João
• Desfile Cívico
• Além das manifestações culturais foi identificada a culinária local de Ituberá, que tem como comida típica frutos do mar.

Festas religiosas:
• Festa do Bonfim (Barra do Serinhaém)
• Homenagem a Iemanjá (povoado de Pratigi e Barra do Serinhaém)
• Festa de São Brás (povoado de Lagoa Santa).
• Romaria de Nossa Senhora da Boa Viagem (povoado de Barra do Serinhaém).
• Festa de Itaberoê (mês de Maria) ( povoado de Itaberoê)
• Festa de Santo Antônio (povoado de Rio do Campo)
• Festa de Senhora Santana (Vila de Itajaí)
• Festa de Nossa Senhora Salete (povoado de Colônia).
• Festa de Santo André (Padroeiro de Ituberá)
• Festa de Nossa Senhora da Conceição (Padroeira de Ituberá)

Geografia

O município de Ituberá integra a Micro Região Homogênea 152, Tabuleiros de Valença, limita-se ao norte com Nilo Peçanha, ao sul com Igrapiuna, a Oeste com Piraí do Norte e a leste com o Oceano Atlântico. Tem uma superfície de 345 km2. O rio Serinhaém é um dos principais acidentes geográficos, localiza-se no distrito sede, é navegável atualmente por pequenas embarcações.

Localização de Ituberá no Brasil
13° 43' 55" S 39° 08' 56" O
Unidade federativa: Bahia
Mesorregião: Sul Baiano IBGE/2008 [1]
Microrregião: Valença IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes: Igrapiúna, Piraí do Norte, Nilo Peçanha e Ibirapitanga.
Distância até a capital: Via Ferry Boat: 162 Km / Via BR 101/BR 324: 348 km.

Características geográficas
Área 417,542 km² [2]
População 26 930 hab. IBGE/2012[3]
Densidade 64,5 hab./km²

Referências
1. ? a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
2. ? IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
3. ? Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.

População

População estimada [2017] 29.428 pessoas
População no último censo [2010] 26.591 pessoas
Densidade demográfica [2010] 63,73 hab/km²

Clima

Tem um clima tropical úmido. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano. Mesmo o mês mais seco ainda assim tem muita pluviosidade. A temperatura média anual em Ituberá é 24.6 °C. A média anual de pluviosidade é de 2095 mm.

História

Ituberá é um município brasileiro do estado da Bahia. Foi originada de uma Aldeia de Índios que chegaram na região no século XVIII, situa-se na Região Litoral Sul da Bahia e é conhecida por ser a "Capital das Águas" do Baixo Sul, devido a sua abundância hídrica e suas belíssimas cachoeiras. Situada também na Região Turística que se chama Costa do Dendê, onde estão englobadas belas praias da Bahia.

A microrregião de Ituberá foi primitivamente habitada pelos índios Aimorés. O município originou-se de uma aldeia indígena, onde, no século XVIII, os jesuítas construíram a igreja de Santo André. Posteriormente, colonizadores portugueses se estabeleceram, desenvolvendo a cultura do cacau e do café, formando o povoado denominado Santarém. Com a penetração de bandeiras, na parte Sul da Bahia, toda mercadoria destinada aos desbravadores, e embarcada no porto de Salvador, era encaminhada ao porto de Santarém. Esse fato incrementou, então, o desenvolvimento da localidade. Em 1909, a vila de Santarém foi elevada à cidade, e, em 1944, o seu topônimo foi mudado para Ituberá. A construção da estrada BA-02, em 1942, provocou a decadência de Ituberá, uma vez que todo o comércio da região era feito por via marítima. Esse fato abalou a economia do município, resultando numa fase de declínio. Somente na década de 1950, com a introdução da cultura do cravo-da-índia, Ituberá retomou o seu progresso. Os nativos de Ituberá são chamados ituberaenses.

Os rios do litoral sul da Bahia que conduzem aos planaltos situados a oeste desempenharam função decisiva no movimento de penetração e devassamento do território, que deve seu desenvolvimento inicial ao florescimento da indústria açucareira. Entre o passado açucareiro e o advento do cacau, como exploração organizada em bases comerciais. há uma longa fase inexpressiva na vida econômica da parte meridional da Bahia. Os pequenos núcleos de população, tanto os do litoral como os do interior, estes últimos localizados de preferência á margem dos rios ou surgidos, nas estradas, de amigos pousos de tropas, tinham as sues atividades resumidas quase ao indispensável a .subsistência de seus moradores.

Em relação ás origens do cacau na Bahia segundo Clóvis Caldeira, é geralmente aceita a versão de que as suas plantações. provieram de algumas sementes levadas do Pará para a Capitania de Ilhéus, em 1746, pelo colono francês Luís Frederico Varneaux. O desenvolvimento da lavoura cacaueira processou-se em ritmo extremamente lento, tudo indicando que a um animador surto inicial se seguiu um longo período de desânimo. O grande, o poderoso impulso experimentado pela lavoura verificou-se principalmente a partir da última década do século passado.

Ituberá foi elevada a categoria de Vila em 27 de dezembro de 1758, por ordem do Conselho Ultramarino, com o nome de Santarém. A lei n.° 759, de 14 de agosto de 1909, concedeu á sede municipal foros de cidade. Por forca do Decreto-lei estadual n.° 141, de 31 de dezembro de 1943, teve seu nome mudado pare Serinhaém, vindo finalmente ser denominado Ituberá de acordo com o Decreto.

Turismo

Cercada de florestas de Mata Atlântica, com muitas opções de cachoeiras, balneários e praias, Ituberá tem alguns dos mais belos cenários da Costa do Dendê (como é conhecida turisticamente a parte litorânea da região do Baixo Sul da Bahia).
Ituberá é bem servida em seu comércio e serviços, com bons hotéis, pousadas, restaurantes, supermercados, farmácias, lojas de roupas e materiais esportivos. Serviços de Internet, transportes de barcos, lanchas, táxis, moto-táxis, vans e ônibus. Praça de alimentação no centro da cidade e no Dique, com bares e lanchonetes, que além da comida típica baiana (acarajé, caranguejo, goiamum, moquecas de peixe, siri, polvo e camarão) servem pizzas, sorvetes, pastel, hot-dog, churrasquinho, beiju de tapioca, entre outros.

Santuário de Santo André, lugar sagrado, templo, fonte de peregrinação e de santificação.

Vila de Santo André e seu Mirante, onde tudo começou. Com a chegada dos Jesuítas foi formada uma vila e construída uma capela em honra a Santo André. E o Mirante localizado na parte de trás da igreja, a 150 metros de altitude (em relação ao nível do mar).

Lagoa Santa, um dos pontos de referência na zona rural de Ituberá, a Lagoa Santa é considerada como local de milagres e encantos.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, datada da primeira metade do século XVIII, é um belo monumento localizado no centro da cidade, com uma imponente e longa escadaria, que dá acesso principal à igreja.

Cachoeira Pancada Grande, com 61 m de altura, Pancada Grande é a cachoeira mais alta do litoral baiano e é um dos mais importantes atrativos turísticos da Costa do Dendê. Localizada a 6 km do Centro de Ituberá, a Pancada Grande está inserida na Reserva Ecológica Michelin, uma área protegida que pertence a Plantações Michelin da Bahia (PMB).

Praia do Pratigi, na língua indígena Tupi guarani significa “Mar de Tainhas”, localizada a 26 km do centro de Ituberá, possui uma beleza peculiar, sendo quase deserta em diversos trechos dos seus quase 20 km de praias.

Cascata Castro Alves, uma cascata com corredeiras e uma pequena floresta, em pleno centro da cidade. C

Barra de Serinhaém, local paradisíaco, com belas praias, mar tranquilo e as comidas são uma atração à parte, muito peixe, lagosta, camarão, caranguejo, goiamum, siri, entre outros.

Rio do Campo, comunidade descendente de irlandeses, Rio do Campo é uma comunidade muito bonita e tranquila.

Vila de Itajaí, antiga vila histórica de Ituberá. Existe um balneário próximo à vila, dotado de queda d’água, trilha por dentro da mata, opções de hospedagem e restaurante.

Letra do Hino

Poema – Luiz C. M. Pacheco
Música – Tenente José Coutinho de Almeida

Santarém, esse marco da historia
Do Brasil sob as benções de Jeová
Revestindo o seu manto de glória
Hoje e sempre será Ituberá.

Na quebrada da serra altaneira
Entre os céus e as belezas do mar
Têm fulgores de estranha alvorada
E segredos de acasos sem par
Em seu dorso em cascata se avança
Turbilhona, murmura, reluz
O caudal majestoso e esperança
Que às ditosas cearas conduz

Verdes campos, florestas, cascatas
Céus azuis salpicados de estrelas
Seresteiros, violões, serenatas
Mar de rosas e barcos a velas
Marinheiros, lavradores, fortes homens
Cacaueiros, dendê, seringais
E as singelas canoas que insones
Vêm e vão não ficam no cais

Pequenino mas forte, imponente
Denodado, incansável, audaz
Palmo a palmo constrói no presente
O futuro brilhante ouro e paz
Da colina onde cresce e viceja
Mostra ao mundo os prodígios da fé
E o seu povo adorável moureja
Cultuando as virtudes de André

Áudio do Hino